Traços do mestre
“Minha gente”, datado de 1991, de Iberê Camargo (Foto: Fábio Del Re/Viva Foto/Divulgação)
# A Fundação Iberê inaugura, neste sábado (dia 15), uma grande exposição do pintor, “Iberê Camargo: Desenhos”. A iniciativa de mostrar os trabalhos, muitos deles jamais ou raramente expostos, foi da artista Vera Chaves Barcellos. Dos mais de 3,7 mil trabalhos, escolheu 163. O apanhado inclui desenhos da figura humana, retratos de homens e mulheres, de sua companheira, Maria Camargo, autorretratos que atravessam a vida de Iberê, paisagens, carretéis e desenhos da sua última fase.
Retrato de Maria Coussirat Camargo, datado 1941 (Foto: Fábio Del Re/Viva Foto/Divulgação)
# “Tive a consciência de que a maioria das mostras realizadas até agora na Fundação se concentrou principalmente na pintura de Iberê Camargo, sem dúvida, a sua maior contribuição para a arte brasileira, seguida de perto por sua extensa produção de gravura, especialmente a gravura em metal. Como vários outros curadores, primeiramente, pensei em organizar uma mostra de suas pinturas, já que esta seria sua expressão máxima, a mais cultuada e certamente a mais nobre. Mas ao deparar com seus desenhos, optei por estes. (...) Constatei que neles poderia haver uma maior revelação de quem fora Iberê Camargo, em todos e extremamente variados momentos de seu inquieto e conturbado temperamento”, comenta Vera Chaves Barcellos.
Outro retrato de Maria Coussirat Camargo, datado de 1942 (Foto: Fábio Del Re/Viva Foto/Divulgação)
Sem título datado de 1940 (Foto: Fábio Del Re/Viva Foto/Divulgação)
Autorretrato, de 1979 (Foto: Fábio Del Re/Viva Foto/Divulgação)
Estudo para a serigrafia, “Composição 2”, datado de 1982 (Foto: Fábio Del Re/Viva Foto/Divulgação)