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Exposição de 35: memórias

Pórtico de entrada da Exposição do Centenário da Revolução Farroupilha, realizada em Porto Alegre em 1935 (Foto: Divulgação)



# A exposição 90 de 35 – Arte, História e Arquitetura na Exposição do Centenário Farroupilha, com a curadoria de José Francisco Alves e Marco Aurélio Biermann, que fizeram cuidadosa pesquisa e reuniram ampla documentação, está aberta ao público na Casa da Memória Unimed a partir desta sexta-feira (dia 19).


À esquerda da foto, o Pavilhão do Pará, com a beleza da cultura Marajoara (Foto: Divulgação)

À esquerda da foto, o Pavilhão do Pará, com a beleza da cultura Marajoara (Foto: Divulgação)


# A Exposição do Centenário Farroupilha, que se iniciou em 20 de setembro e encerrou a 15 de janeiro de 1936, renovou o cenário da cidade e resultou na criação do Parque Farroupilha, por decreto do então prefeito Alberto Bins. Os prédios das representações dos diversos estados e de países estrangeiros foram atrações pela arquitetura Art Deco, o estilo da época. Vale destacar o pavilhão do Estado do Pará, um dos poucos construídos em alvenaria, com efeitos da arte Marajoara associados ao Art Deco e, por isso, com muita evidência. O pavilhão permaneceu até 1970, quando um incêndio destruiu. Restaram dois grandes vasos de massa que estão nos jardins do parque.


A estrutura do Estado de Minas Gerais no relevante evento gaúcho (Foto: Divulgação)

O espaço do Estado de Minas Gerais no relevante evento gaúcho (Foto: Divulgação)


: A jornalista Gilda Marinho inspirou o pintor João Fahrion, que a retratou com seu traje de espanhola (Foto: Divulgação)

 A jornalista Gilda Marinho inspirou o pintor João Fahrion, que a retratou com seu traje de espanhola (Foto: Divulgação)

 

# Uma intensa programação social acompanhou a temporada da Exposição Farroupilha e foram convidadas diversas jovens para ajudar na recepção às comissões estrangeiras presentes no evento, vestindo trajes relacionados à suas origens familiares. Gilda Marinho, cuja família materna era oriunda da Espanha, usou um belo traje de espanhola, com o qual ela já havia sido retratada pelo pintor João Fahrion, em 1929. Este, reconhecidamente romântico e fascinado pela beleza feminina, e, particularmente, por Gilda Marinho, autorretratou-se vestido de toureiro. Detalhe: Gilda só veio a conhecer o retrato de Fahrion como toureiro depois da morte dele, quando a família do pintor lhe entregou a tela.


João Fahrion se autorretratou como um toureiro (Foto: Divulgação

João Fahrion se autorretratou como um toureiro (Foto: Divulgação